ANTÓNIO ANICETO MONTEIRO (1907-1980)
2.as Jornadas Técnico-Pedagógicas
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
22 e 23 de Maio de 2001, Beja, Portugal
Uma curta viagem pela História da Matemática em Portugal
Teresa Monteiro*
*Área Departamental de Matemática,
Instituto Politécnico de Beja,
teresa.monteiro@estig.ipbeja.pt.
Resumo: Uma outra face do estudo da matemática, à qual nem sempre é possível
dedicar-lhe o tempo necessário e merecido, é a história da matemática e o percurso científico-pedagógico e humano de grandes personalidades a ela ligados. Por vezes conhecem-se melhor autores da antiguidade clássica que autores actuais, por vezes conhecem-se melhor autores de nacionalidades estrangeiras que autores de nacionalidade portuguesa... Nestes preciosos minutos façamos uma curta viagem pela história da matemática em Portugal, com destino na vida e obra de Bento de Jesus Caraça, alentejano, nascido a 18 de Abril de 1901 em Vila Viçosa.
Porque a história da matemática tem "beleza que deslumbra, engenho que encanta e grandeza que assombra..." (Francisco Gomes Teixeira).
1.1. INTRODUÇÃO
A matemática é uma ciência tão antiga como a humanidade. Neste momento, constitui um corpo de conhecimento que se desenvolve há mais de 5.000 anos, com os seus altos e baixos e longe de chegar ao fim. Há autores que afirmam que no passado século XX se criou tanta matemática como em todo o tempo que está para trás, mas tal não teria sido possível se o percurso anterior não tivesse sido percorrido com o trabalho e brilhantismo de tantas pessoas a ela ligadas.
O estudo e conhecimento da história da matemática é sem dúvida importante. Para além de termos a obrigação de prestar homenagem a todos aqueles que contribuíram para o seu desenvolvimento e actuais conhecimentos, muitas vezes ajuda a compreensão e interiorização de alguns conceitos que hoje estudamos depois de arrumados, organizados e formalizados.
Como afirmou José Sebastião e Silva (1914 - 1972), natural da vila alentejana de Mértola, "um ensino que não estimule o espírito e que pelo contrário o obstrua com as clássicas matérias para exame só contribui para produzir máquinas em vez de homens". Ora a história da matemática assume um papel importante no estímulo desse espírito dos alunos e ajuda a que estes se apercebam das ideias que estiveram por trás de certas teorias e resultados, quando estes são apresentados na forma de teoremas já acabados. Já agora, cabe aqui salientar que ainda existem muitas perguntas formuladas há séculos e que continuam à espera de respostas. Um desses domínios é a teoria dos números primos. uns "simples" números naturais!.
Já chega de preliminares, vamos então ao assunto de hoje: uma curta viagem pela história da matemática em Portugal.
2.2. BREVE HISTÓRIA DA MATEMÁTICA EM PORTUGAL
A fundação da nação dá-se em pleno século XII pela mão de D. Afonso Henriques. Nesta época a Península Ibérica estava ocupada por cristãos e por árabes. A ciência, em particular a matemática, estava no lado dos árabes.
Diz-se que o que caracterizava a matemática dos gregos era a sua pureza geométrica, o que caracterizava a matemática indiana era a audácia na álgebra e a matemática árabe seria caracterizada pela junção das duas qualidades anteriores. A ciência dos últimos entrou na Europa quer pela Península Ibérica, quer por Itália, onde no século XIII, a álgebra heleno-indiana foi introduzida por Leonardo Fibonnacci, de Pisa, que estudou
entre os árabes em viagens que realizou ao longo do Mediterrâneo.
Relativamente às Espanhas, um dos centros mais importantes da cultura intelectual árabe da época foi a Escola de Córdoba, enquanto capital do império de Abd Al-Rahman III (891-961), oitavo emir e primeiro califa de Córdoba. Um outro centro importante das escolas andaluzas foi a cidade de Toledo conquistando o título de Mais Alto Centro Medieval de Investigação Astronómica.
Sob o pretexto da evangelização e com a intervenção das cruzadas, a Santa Sé promoveu violentas lutas entre cristãos e não cristãos. Ao perderem, os sarracenos foram obrigados a recuar para terras de África, legando-nos a sua ciência que por sua vez se terá alimentado da cultura e ciência do povo heleno.
O espírito filosófico das ciências da antiguidade foi perdendo peso na passagem dos gregos para os árabes e dos árabes para os judeus, quando os últimos foram invadidos pelos mouros e fugiram para as Espanhas. Também os judeus espalharam riquezas culturais e científicas por toda a nossa Península, que tinham recebido dos árabes, até serem expulsos de Espanha por Isabel-a-Católica e de Portugal por D. Manuel I (Alcochete, 1469 - Lisboa, 1521), duque de Beja, décimo quarto rei de Portugal, pai de D. João III (1502 - 1557, décimo quinto rei de Portugal) e grande impulsionador da expansão ultramarina.
A História da Matemática em Portugal pode ser dividida em cinco períodos:
I.I- De D. Afonso Henriques até D. João II (1455 - 1495) - período da formação.
II.II- Da morte de D. João II até fins do século XVI - período do brilho.
III.III- Do século XVII até meados do século XVIII - período da pobreza.
IV.IV- De meados do século XVIII até meados do
século XIX - reorganização da Universidade de Coimbra pelo Marquês de Pombal
e fundação da Academia das Ciências de Lisboa.
V.V- De meados do século XIX até ao século XX.
2.1 I Período (séculos XII-XV)
Durante a dinastia afonsina, se é verdade que o povo se amotinou contra D. Fernando e Leonor Teles, não é menos verdade que o mesmo povo aclamou e defendeu com heroísmo o Mestre de Aviz. Foi ainda este povo que mais tarde haveria de surpreender o resto do mundo, quando bem dirigido pelo poder vigente. Não se conhecem registos do estudo da matemática em Portugal neste período, sabe-se simplesmente que se usava a numeração romana para contar.
Os grandes acontecimentos deste período terão sido:
- A formação e organização de Portugal.
- O nascimento da Universidade de Coimbra em 1290, no reinado de D. Dinis.
- O nascimento da marinha portuguesa.
- A preparação dos alicerces para o desenvolvimento do conhecimento científico em Portugal.
Enquanto a nossa nação estava com os olhos postos no mar, a vizinha Espanha estava com os olhos postos no céu.
2.2. II Período (séculos XV-XVI)
Talvez o período melhor estudado da história de Portugal e sem dúvida o período do nosso orgulho. O responsável pelo poder era D. Henrique, o Navegador e o fundador da estação naval de Sagres. Dos muitos acontecimentos ocorridos, podem salientar-se os seguintes:
- Início das navegações em alto mar e desenvolvimento de elementos científicos que permitiram tais ousadias: astrolábio, nónio, quadrante, .
- Descoberta da América por Cristóvão Colombo.
- Descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama.
- Descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral.
- Bartolomeu Dias defronta-se com o Cabo da Boa Esperança.
- Pedro Nunes (1502 - 1578) cria e desenvolve inúmeros ramos da ciência que tem reflexos não só em Portugal como no resto do mundo. De facto, Pedro Nunes, judeu, contemporâneo de Luís de Camões (1524 - 1580), foi cosmógrafo, físico, cosmólogo, geómetra, algebrista e médico. Criou uma nova graduação para o astrolábio que permitia avaliar a altura e distância dos astros em minutos e segundos. Se não inventou, pelo menos aperfeiçoou o nónio (instrumento para avaliar grandezas lineares ou angulares). Inventou um anel graduado em graus, 90 partes iguais, mais eficiente que o quadrante que estava dividido em 45 partes, para determinar latitudes no mar. Nasceu em Alcácer-do-Sal, ensinou D. Sebastião (1554 - 1578, neto de D. João III e décimo sexto rei de Portugal) e morreu logo após a derrota deste, nos areais de Alcácer-Quibir em 4 de Agosto de 1578. A sua obra científica e pedagógica eleva Portugal ao ponto mais alto do conhecimento matemático na Península Ibérica. O seu mérito foi reconhecido ainda em vida pelos monarcas portugueses.
- Portugal cai como nação e passa para o domínio de Castela.
2.3. III Período (séculos XVII-XVIII)
Período de grande actividade na Europa que não foi acompanhada no nosso país. Depois da tragédia de Alcácer-Quibir, sobe ao trono D. Henrique, um inquisidor, um fanático, um decrépito, . uma sombra. Para ajudar a desgraça, sucedem-lhe no trono português três reis castelhanos. Com a revolução de 1640, o trono é ocupado pelo português, D. João IV. Segue-lhe Afonso VI, um louco, depois Pedro II, um imoral, e por fim D. João V, monarca faustoso e pródigo que legou ao seu sucessor D. José I uma nação arruinada.
Enumeram-se em seguida algumas individualidades estrangeiras implicadas em grandes momentos do conhecimento físico-matemático europeu.
- Viete criou a álgebra moderna.
- Kepler e Galileu fizeram descobertas físico-matemáticas.
- Descartes e Fermat, inventaram a Geometria Analítica.
- Newton e Leibnitz inventaram o cálculo dos infinitamente pequenos.
- Newton descobriu a Mecânica Racional.
- Desenvolveram-se os trabalhos de Mac-Laurin, Bernoullis, D' Alembert, Euler, Lagrange, Laplace.
O período de decadência em Portugal poderá ser o reflexo dos factos seguintes, decorridos ao longo do período anterior:
- Êxodo dos judeus no tempo de D. Manuel I.
- Introdução no país do Tribunal do Santo Ofício por D. João III.
- Entrega por D. João III de todo o ensino nacional, incluindo o universitário, ao conservadorismo da Companhia de Jesus recentemente fundada, que não deixou introduzir no país as mais recentes descobertas científicas.
- Descrédito da astrologia.
- Decadência da navegação portuguesa.
2.4. IV Período (séculos XVIII-XIX)
Poucos anos depois de D. José I ter subido ao poder, Portugal está próspero, organizado e disciplinado. A razão deste milagre deve-se ao Ministro Sebastião José de Carvalho, o Marquês de Pombal. Porém, nem tudo o que é belo acaba bem. Morto D. José I, em 1777, o Marquês de Pombal é deposto do poder por D. Maria I, mas a sua obra fica.
Os acontecimentos chave para a matemática foram:
- 1772 - Fundação de uma Faculdade de Matemática na Universidade de Coimbra.
- 1779 - Fundação da Academia das Ciências de Lisboa no reinado de D. Maria I.
- Vida e obra do matemático Monteiro da Rocha (1734, Canavezes - 1819, Ribamar), determinou as órbitas parabólicas dos cometas e previu eclipses do Sol.
- Vida e obra do matemático e poeta José Anastácio da Cunha (1744, Lisboa - 1787, Real Casa Pia do Castelo de São Jorge), desenvolveu e foi pioneiro em alguns aspectos da teoria das séries e da teoria dos números irracionais. Vítima da Inquisição num Auto de Fé do Tribunal do Santo Ofício em 1778, foi acusado de ser racionalista e condenado a três anos de prisão, seguidos de cinco anos de degredo em Évora, não tendo maior pena por não ter feito propaganda das suas ideias.
2.5. V Período (séculos XIX-XX)
Ao abrir o século XIX, Napoleão Bonaparte estava no auge da sua glória. A situação política internacional portuguesa estava perigosa, como se confirmou com a guerra do nosso país contra França e Espanha, coligadas e a perda de Olivença. Napoleão não desistiu à primeira e invadiu Portugal mais duas vezes, mas sem êxito. Na terceira e última invasão juntou-se a nós um exército inglês. Bonaparte pretendia vencer economicamente a Inglaterra e esta temia um bloqueio continental.
No século XX, viveu-se a ditadura de Salazar e de Marcelo Caetano. Existem muitas perseguições, exílios e outros atentados humanos e científicos que em nada terão ajudado o bem-estar das pessoas e o bom desenvolvimento da ciência em Portugal.
Neste período destacam-se os matemáticos:
- Daniel Augusto da Silva (16 de Maio 1814 - 6 de Outubro 1878), natural de Lisboa. Trabalhou na teoria dos binários (forças iguais, paralelas e de sentidos opostos) e outras teorias da Mecânica e teoria dos números. Foi contemporâneo de Mobius e Darboux.
- Bento de Jesus Caraça (18 de Abril 1901 - 25 de Junho 1948), natural da vila alentejana de Vila Viçosa. O homenageado de hoje.
- Ruy Luís Gomes (1905 - 1984), antigo Reitor da Universidade do Porto. Trabalhou conjuntamente com António Aniceto Monteiro. Foi demitido de professor catedrático da Universidade do Porto, perseguido pela PIDE e várias vezes preso. Acabou por abandonar Portugal em 1958 rumo à Argentina, onde estava António Monteiro, seguindo-se o Brasil, Recife, onde se encontravam Zaluar Nunes, Pereira Gomes e José
Morgado. Após o 25 de Abril de 1974, regressa a Portugal e é aclamado Reitor da Universidade do Porto, 27 anos depois de ter sido expulso do ensino universitário.
- António Aniceto Monteiro (1907 - 1980), natural de Mossâmedes, Angola, é afastado pela ditadura em 1945 primeiro para o Brasil, depois para a Argentina. Regressa a Portugal ao fim de 32 anos, em 1977, por um curto período de dois anos, a convite do Instituto Nacional de Investigação Científica e volta para a Argentina onde acaba por falecer. É um dos fundadores da Gazeta da Matemática (1940), da Sociedade Portuguesa de Matemática (1940) e da Junta de Investigação de Matemática no Porto (1943). Contemporâneo de Albert Einstein, foi recomendado por este à Faculdade de Filosofia do Brasil, Rio de Janeiro, onde desenvolveu notáveis iniciativas. Por pressões da Embaixada de Portugal, viu-se obrigado a abandonar o Brasil e caminhar rumo à Argentina. Os seus mais de cinquenta trabalhos são na área da álgebra e da lógica.
- José Sebastião e Silva (12 de Dezembro 1914 - 25 de Maio 1972), natural da vila alentejana de Mértola. Escreveu duas teses para provas de doutoramento, uma de Lógica Matemática e outra de Análise Funcional. A primeira totalmente concebida num período de quatro anos em Itália durante a II Guerra Mundial, a segunda essencialmente escrita no mesmo período, surgiu por receio da anterior não ser aceite em Portugal. Para além de investigador, foi um ilustre pedagogo.
in http://pubol.ipbeja.pt/Artigos/hist.mat.port.htm
pesquisa de João Manuel Mangericão
BIOGRAFIA
Nascido em Angola, em 1907, concluiu a licenciatura em Ciências Matemáticas, na Faculdade de Ciências de Lisboa em 1930 e, como bolseiro da Junta de Educação Nacional (futuro Instituto para a Alta Cultura), doutorou-se na Universidade de Paris em 1936, com uma tese intitulada Sur l'additivité des noyaux de Fredholm, realizada sob a orientação de Maurice Fréchet.
Regressado a Portugal, funda (com Manuel Valadares, Marques da Silva, António da Silveira, Peres de Carvalho e outros) o Núcleo de Matemática, Física e Química, que promoveu vários cursos, conferências e publicações.
No ano seguinte, com a cooperação de Hugo Ribeiro, Silva Paulo e Zaluar Nunes, funda a revista Portugaliae Mathematica, em cujo Primeiro volume (1937) publica a sua tese de doutoramento. Em 1939 cria o Seminário de Análise Geral, que começa por funcionar numa sala da Faculdade de Ciências de Lisboa e depois no Centro de Estudos Matemáticos de Lisboa, dirigido pelo Prof. Pedro José da Cunha, para «iniciar um grupo de jovens no estudo das matemáticas modernas», grupo esse de que se hão-de destacar Hugo Ribeiro e Sebastião e Silva. Com outros matemáticos, funda em 1940 a Sociedade Portuguesa de Matemática, da qual é eleito primeiro secretário-geral, e, no mesmo ano (com Bento Caraça, J. da Silva Paulo, Hugo Ribeiro e Manuel Zaluar Nunes), a revista Gazeta de Matemática, que pretendia ser «um instrumento de trabalho e um guia para os estudantes de Matemática das escolas Superiores portuguesas ... ».
Estas e outras actividades de António Monteiro tiveram grande eco na Faculdade de Ciências do Porto, em finais dos anos 30, que, por iniciativa de Ruy Luís Gomes, convida António Monteiro para uma série de conferências e lições sobre temas actuais de matemática e outros contactos, de que vem a resultar a criação do Centro de Estudos Matemáticos do Porto (1941) e a Junta de Investigação Matemática (1943), para os quais António Monteiro dá uma colaboração decisiva. Das iniciativas desenvolvidas por António Monteiro durante a sua estada no Porto resultaram os «Cadernos de Análise Geral» («Cadernos de introdução ao estudo das modernas correntes do pensamento matemático, publicados pela Junta de Investigação Matemática»), compreendendo cerca de vinte monografias baseadas em cursos, colóquios e lições realizados em domínios fundamentais, como Álgebra Moderna (dirigido por A. Almeida Costa), Topologia Geral, (António Monteiro), Teoria da Medida e Integração (Ruy Luís Gomes), Geometria das Distâncias (Aureliano de Mira Fernandes) e Teoria das Estruturas e Problemas dos Fundamentos (Hugo Ribeiro).
Em todo este tempo (1938-43» António Monteiro vive de lições particulares, de um trabalho remunerado no Serviço de Inventariação da Bibliografia Científica, criado pelo instituto para a Alta Cultura, e de uma dotação aquando da sua estada no Porto. A universidade portuguesa fechava-lhe as portas, enquanto a Universidade de Filosofia do Brasil (Rio de Janeiro) o convidava para a cátedra de Análise Superior, sob recomendação de A. Einstein, J. Von Neumann e Guido Beck.
Em 1945 parte para o Brasil e uns anos mais tarde instala-se na Argentina. A sua acção nestes países é relatada no vol. 39 (1980) da Portugaliae Mathematica que lhe é dedicado, e aí publica o seu último trabalho, a memória Sur les Algèbre, de Heyting Symétriques, premiada em 1978 pela Fundação Calouste Gulbenkian e redigida durante a sua única estada em Portugal (1977-79) depois do exílio.
A obra científica de António Monteiro compreende mais de 50 trabalhos de investigação, na maioria versando sobre álgebras de lógicas não clássicas, assunto este em que foi um dos pioneiros e lhe granjeou reputação internacional e muitos discípulos. A sua produtividade, até ao fim da vida, é um dos raros casos no panorama matemático. Em carta a Pereira Gomes (31 de Maio de 1979) escreve: «Comecei de novo a levantar-me às 4 ou 5 da manhã para trabalhar. São tão lindos os temas sobre os quais estou trabalhando ... ».
Faleceu em Babia Blanca, na Argentina, em 29 de Outubro de 1980.
in http://www.eb23-sta-clara-guarda.rcts.pt/monteiro.htm ac.22.08.2006
para conhecer melhor António Aniceto Monteiro:
Instituto Camões
Jorge Rezende I
Jorge Rezende II
Portugaliae Mathematica 39(1-4), V-VII (1980) (possibilidade de download)
PortugaliaeMathematica 39(1-4), IX-XIV (1980) (possibilidade de download)
O Início do Movimento Matemático
Um Curso de A. A. M. no Porto
O Militante nº 280
Canal Ciência
Homenagem da Union Matematica Argentina
História da Matemática no Brasil
pesquisa de Admário Costa Lindo